EMAGRECIMENTO

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COMO DESCONSTRUIR O MACHISMO ENRAIZADO

Hoje vamos mergulhar fundo em um tema que tem muito a ver com quem somos e como enxergamos o mundo. Vou compartilhar com vocês um pedacinho da minha história e explorar como as raízes das nossas crenças podem influenciar tudo, especialmente quando se trata de questões de gênero.

Preparados para essa jornada de reflexão e transformação? Então, vamos lá!

Fui criada, em um ambiente onde meu pai, apesar de suas conquistas, tinha crenças profundamente machistas. Para ele, saias curtas e batom eram coisa de puta. E adivinhem só? Essas crenças, mesmo que rejeitadas, às vezes deixam suas marcas e moldam nosso jeito de pensar.

A gente cresce absorvendo muito do que está ao nosso redor, certo? As brincadeiras das crianças, os padrões que vemos sendo reforçados. As meninas com suas bonecas e os meninos com seus carrinhos. Porém, aí vem a questão: por que, quando crescemos, as mulheres querem que os homens sejam pais presentes, mas muitos deles não foram ensinados a ter essa relação afetiva com bonecas? É como se faltasse uma conexão mais profunda.

Nossa sociedade moldou essa mentalidade, mas o que estamos fazendo para mudá-la? A responsabilidade é nossa, mulheres. Somos as guardiãs de valores transformadores. Nossos filhos refletem o que transmitimos a eles. Se desejamos um mundo mais igualitário, é por meio de nossas atitudes e exemplos que isso começa a acontecer.

É verdade que, em gerações passadas, muitas vezes não questionávamos piadas machistas ou comentários inadequados. As mulheres, muitas vezes, silenciavam. Mas agora, temos uma oportunidade preciosa diante de nós. Como mães, como líderes de família, estamos no controle. Quando ouvimos um comportamento repetitivo, prejudicial e ultrapassado, precisamos nos manifestar. Precisamos dizer: “Isso não é aceitável. Queremos respeito”.

Lembrem-se, a mudança começa nos pequenos gestos. Eduquem seus filhos com valores inclusivos, mostrem que não há problema em aprender a cuidar, respeitar e se conectar emocionalmente, independentemente do gênero. É a nossa ação que iniciará essa revolução.

Então, o que estamos esperando? Vamos questionar nossas próprias crenças enraizadas e desafiar os padrões que não fazem mais sentido. Vamos ser a força da mudança e criar um futuro mais igualitário para as próximas gerações.

Fiquem bem e até a próxima troca de ideias,

Maíra Cardi